"e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis" (Mateus 21:22).
Uma boate foi inaugurada na rua principal de uma pequena cidade. A única igreja existente ali reuniu seus membros em vigília para orar durante toda a noite. Os membros pediram a Deus que queimasse aquele local pecaminoso. Poucos minutos após começarem a reunião, um raio atingiu a boate, destruindo todo o prédio. O dono da boate processou a igreja pela destruição e os membros negaram que fossem responsáveis pelo ocorrido. Após ouvir ambos os lados, o juiz declarou: "Não sei de quem é a culpa, mas, percebo que o dono da boate crê em oração e os membros da igreja não."
A nossa ilustração inicial é uma anedota, porém, eu quero aqui refletir em um ponto: nós cremos ou não na oração? Já ouvimos alguém dizer que "a oração move a mão de Deus", e reforço a pergunta -- cremos verdadeiramente nisso? E se cremos, porque só procuramos a Deus quando já não conseguimos mais achar solução para nossos problemas?
Quando cremos na oração, buscamos a Deus antes de procurar um médico por causa de uma enfermidade, antes de procurar trabalho quando estamos desempregados, antes de escolher a pessoa com quem iremos casar, antes de tomar qualquer decisão em relação ao nosso futuro. Deus tem sempre a resposta certa, a melhor direção a ser tomada, a bênção de que necessitamos. Devemos tomar a iniciativa de lutar pelos nossos objetivos, mas, é muito melhor fazer isso debaixo da orientação do nosso Senhor.
Quem crê na oração não murmura -- ora; não desanima diante dos obstáculos -- ora; não fica perdido em dúvidas e incertezas -- ora. Quem crê na oração está sempre sorrindo, louvando, semeando alegria e felicidade. Quem crê na oração descansa no Senhor porque sabe que é e sempre será mais que vencedor.
De que lado estamos? Dos que creem em oração ou dos incrédulos?
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Paulo Barbosa
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